5 de janeiro de 2013

Passagem de ano

Já lá vão uns dias e certo, mas parece que em épocas festivas os dias sao apenas compostos por metade das horas e tudo voa. 

Este ano a passagem de ano foi obviamente passada em Sydney para ver os já tao famosos fogos de artificio. Foi-nos dito que era difícil arranjar um lugar com boa visibilidade portanto la nos fizemos a estrada e as 9:30h do dia 31Dez la estávamos nos na fila para entrar nos jardins botanicos de onde era possível ver bem os fogos-de-artificio.


Passado cerca de uma hora sentadinhas na fila para entrar, porque os jardins abriram cerca das 10.30h lá nos dirigimos a entrada por si dita. Depois de nos deitarem fora os mini-foguetes (parecidos aqueles que se põem nos bolos de aniversario), de nos cheirarem as garrafas de água e deitarem para o lixo o chá com limão que a minha amiga levava pois não conseguiam distinguir o cheiro, diziam eles, e não fosse ter por lá alguma gota de álcool (o que era proibido) entramos nos jardins propriamente ditos. Cerca das 15h as portas foram fechadas pois os jardins só tinham capacidade para 6000 pessoas, portanto evitaram-se desta forma aglomerados gigantes de pessoas. 

O nosso lugar tinha uma boa vista confesso, apenas um pequeno senao: Esteve em baixo de sol fervente ate as 15h. Lá aguentamos com a nossa aguinha e uns quantos Calippos a mistura da barraquinha dos gelados e finalmente as 15h chegou a sombra e conseguimos dormir uma sesta. 



Com a sombra vieram tambem alguns parasitas que nos deram que fazer. Um grupo de adultos com os seus rebentos que esteve confortavelmente sentado a sombra desde manhã, quando a sombra chegou ao nosso lugar resolveram todos vir sentar-se exactamente à nossa frente, no sítio onde tinhamos estado a torrar ao sol a manhã toda para guardar o nosso lugar. De repente, passamos a ter uma fila de 7 cabecas indianas a nossa frente que nos deixavam pouco espaço de manobra e nos tapavam parte da vista, sem falar nos nervos que nos causaram. Depois de lhes ser pedido gentilmente se podiam voltar para o pouso deles, uma vez que era injusto estarem a roubar o nosso, o chefe do clã respondeu-nos com um ar de indiferença maquiavélica: "A relva é pública, posso sentar-me onde quiser!". Ahhhh, resposta errada. Passo seguinte fazer queixinhas ao seguranca do evento, iria haver guerra. O segurança disse que podia tentar falar com eles mas se eles não quisessem sair dali nao havia nada a fazer. A nossa sorte foi que o chefe do clã sacou da sua estupidez com o segurança, e este ja enervado, disse-lhe: "Saia já daqui!". Pronto, 1-0 para nós. Mais tarde foram as vizinhas do lado, portuguesas por sinal que estavam de passagem pela Austrália, que tiveram de expulsar 3 olhinhos em bico que so faltou sentaram-se no colo delas. Enfim, estas pessoas claramente nao aprenderam como se comportar em público ou respeitar o próximo.


Adiante .... 

Depois de expulsas as pessoas indesejadas, de apanhar um mini bronze, comer 2 callipos e o nosso almoço estilo pic nic foi então o momento dos fogos das 21h. Foram apenas os fogos dos sítios laterais à ponte e duraram cerca de 10m. 

Seguiram-se mais três horas de espera e eis que batem as 12 badaladas. Então começou o espectáculo. 
Penso que palavras nao conseguem descrever os 12m que se seguiram, nunca tinha visto nada assim. De repente, o porto de Sydney transformou-se num momento mágico cheio de luz e cor. 










2 comentários:

  1. ainda ha possoas com pouco civismo!!isso é que foi luta para ver os fogos em???chinocas pouco estupidos. beijos grandes de Portugal. da grande amiga J.

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  2. O ano passado vi os fogos junto à Opera House e depois de passar o dia a torrar ao sol para conseguir um bom lugar, também houve uma família de indianos que resolveu "juntar-se a nós". Por pouco não se sentavam nas nossas toalhas!
    Essas peripécias fazem parte. O importante é que se divertiram :)

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