16 de fevereiro de 2013

Vietname - Cidade de Ho Chi Minh (antiga Saigon)

Em Ho Chi Minh fiquei cerca de 3 dias. O alojamento foi na casa da minha amiga, um apartamento novo com vista para o rio e porteiro. 

Ho Chi Minh (HCM) é considerada a capital económica do pais e tem cerca de 10 milhōes de habitantes (tanto como Portugal inteiro).  A juntar a estas 10 milhōes de pessoas imaginem agora 5 milhōes de scooters de todos os géneros e feitios a circularem pela cidade. Os carros são quase inexistentes e a razão é simples, vêm acrescido de um imposto de cerca de 200% sobre o valor do carro portanto só quem é BASTANTE rico pode dar-se a esse privilégio. Lembro-me de há uns anos atrás ter achado o trânsito na Rússia uma confusão, mas rapidamente mudei de ideias quando cheguei a HCM. Confesso que temi pela minha vida quando apanhámos o taxi do aeroporto para a casa da minha amiga. Nunca tinha visto nada assim. Penso que o transito neste pais pode ser resumido a duas regras essenciais: a) ir aonde queremos ir b) tentar não ter acidentes pelo caminho. Tudo o resto que aprenderam na escola de condução em termos de parar nas passadeiras, não conduzir em contra-mão e.t.c aqui não existe. Devo no entanto admitir, que os considero condutores exímios pois não vi nenhum acidente enquanto lá estive à parte de um ou dois beijinhos mas nada que fizesse parar os condutores e tenho a certeza que a maior parte de nós, Europeus ou condutores de países desenvolvidos, seríamos incapazes de conduzir por estradas do Vietname. Na primeira vez que fui até à cidade de scooter com a irmã da minha amiga rapidamente percebi a razão e quase toda a gente usar uma máscara na cara enquanto conduz, poluição do ar ao mais alto nível. Outra das coisas que aprendi em relação ao transito no Vietname é que tudo pode ser transportado numa scooter sejam mobílias de casa ou outras mercadoria, irrespectivamente do tamanho.

A cidade em si, não considero nem especialmente bonita nem especialmente feia. Percebe-se facilmente o porquê de ser considerada a capital económica do país, com lojas e lojinhas a palpitar em todas as esquinas, principalmente os típicos café-restaurantes de tamanho minúsculos montados quase no meio da rua.  Por outro lado também se encontram alguns edifícios bastante modernos e sede mas tão conceituadas multinacionais. Num destes edifícios tive o prazer de conhecer um dos melhores bares a que fui ate hoje, localizado no 21. andar com vista quase de 360graus sobre a cidade.


Enquanto lá estive fui visitar os túneis de Cu Chi construídos durante a guerra com os franceses. Quilómetros de túneis subterrâneos estendem-se por debaixo da terra, sendo alguns deles suficientemente grandes apenas para uma pessoa conseguir rastejar por entre eles.

Em termos de curiosidade o mercado negro de roupas, sapatos e acessórios de marca e bastante grande no pais. Com muitas das mais famosas marcas sediadas com fábricas no país, quase toda a gente conhece alguém que lá trabalha e consegue fazer um desviozinho antes do material seguir para venda oficial. Conheci umas das "lojas" clandestinas localizada num edificio quase a cair de velho no coração da cidade. 

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